Rádio Destaque Esportivo

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27 outubro 2010

Qual é a parte da turma que assina e foge da nação?

Infelizmente neste texto um pouco de verdade que políticos e pessoas em gerais não gostam de ouvir.
As pessoas gostam de falar dos males dos outros, mas como vivemos na mesma banheira e tomamos banhos na mesma água temos que convivermos juntos.


Quando um candidato diz que a turma do outro candidato é bandida, então ele esta ofendendo milhares e milhares de pessoas que votaram como bandidos participando de uma manifestação desmoralizada e ai resta duas opções para quem votou.


A primeira é que bandido escolhe parceiros de quadrilha e a população brasileira não se presta a isso, escolhe que pode assinar e manter sua palavra.
É assim que tudo na vida se encaixa como torcida de clube de futebol, escolha da namorada, do marido, da cor da roupa.
Podemos concluir que escolhas mesmo estando erradas serão feitas de acordo com a realidade do momento, onde podemos concluir que haverá uma margem de acerto e uma margem de correções para acerto e sobrara a parte descartável por falta de conhecimento de como se acertar algo errado, mas não de se abrir mão do direito de todos.


A segunda é que quem escolheu a racionalidade de continuar acertando não faz parte de uma turma, mas de uma nação.


Portanto ao chamar a maior ou qualquer parte da população de turma por ter uma escolha de opção de ações assertivas, se descrimina milhares de pessoas que optaram não por um lado, mas que escolheram como mais correto, mais coerente, mais capaz, mais responsável e mais confiável, um conjunto de ações coerentes e aplicáveis.


A moral do texto é que milhares de brasileiros eleitores não podem ser considerados como uma turma que se reúne para um evento temporário de simples mudança de lado, afinal até torcidas de agremiações esportivas se unem em casamentos, mesmo não dando certo, o que prevalece é continuar acertando.
Uma eleição representa mudanças históricas de responsabilidade e temporais de ações.
É ofensivo dizer que estamos votando em uma turma como se a população fosse uma parte racional e outra de irracional.  
Alguém que fugiu quando foi preciso ficar parece mais como ato de um grupo que não teve coragem de enfrentar a realidade.
Quem sabe não se exibe, faz.(carimbo)